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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS

Apresentação/Introdução:

A APS no Brasil vem apresentando mudanças contínuas, nesse contexto, o Ministério da Saúde instaurou dentre outros, o Programa Previne Brasil, onde alterou a forma de financiamento, estabelecendo metas e pagamentos por performance, neste sentido os municípios são estimulados para estarem com serviços de Prontuários Eletrônicos funcionantes, com a rede informatizada, cadastros de cidadãos com mais qualidade e monitoramento dos indicadores, através do acompanhamento dos resultados junto as equipes de saúde da família. Na avaliação diagnóstica, encontramos equipes que desconheciam os indicadores, dificuldades na busca ativa dos grupos das condições de saúde devido a diversos fatores como falta de adesão pós pandemia COVID 19 para consultas de rotina, dificuldades na aceitação do retorno dos ACS em suas visitas inconsistências nos registros do Prontuário Eletrônico e ausência de suporte de um profissional da TI no manuseio do banco de dados para disponibilidade dos relatórios mensais para a alcance de metas. Surgiu para a equipe da gestão da Atenção Primária de Horizonte/CE, a preocupação de montar um grupo estratégico, não somente com profissionais de saúde diretamente envolvidos ou ajuda de um técnico de informática, mas acima de tudo precisávamos de um analista de sistemas que entendesse os processos tecnológicos da saúde, especificamente da Atenção Básica, subsidiando a gestão e colaborando com estratégias e ferramentas eficazes para o alcance dos objetivos.

Objetivos

Ampliar as estratégias de alcance dos indicadores em saúde sob a ótica da cooperação, entre a equipe de gestão em saúde e da tecnologia da informação, através de ferramentas inovadoras, visando um monitoramento eficaz e maior resolubilidade da Atenção Básica em Saúde.

Metodologia

A experiência foi planejada em 2021, onde foram realizadas as primeiras visitas com as 26 equipes da ESF para avaliação diagnóstica. Em 2022 a equipe da Atenção Básica implementou as reuniões de alinhamentos por equipe, onde cada profissional expressou suas dificuldades relacionadas a busca dos cidadãos nos territórios. Iniciamos pelas listas nominais do e-ESUS, porém não eram suficientes, uma vez que eram confusas e apresentavam um histórico de cadastros desatualizados. Posteriormente, identificamos erros de registros no PEC e promovemos ciclos de treinamentos com todos os envolvidos na APS. Os Agentes Comunitários, localizamos várias inconsistências nos cadastros, desde duplicidades a registros incorretos, portanto criamos um grupo de multiplicadores, chamados ACS líderes, em que foram treinados, a fim de descentralizar o conhecimento, porém não foi suficiente, devido ao tempo entre um quadrimestre e outro, não conseguíamos intervir em tempo hábil. Somente após a integração do profissional TI, junto a equipe da Gestão da AB, é que foi possivel transformar o cenário. Amparados com ferramentas tecnológicas de software, além da modernização de toda a rede com novas máquinas, Internet e manipulação do complexo banco de dados por profissional habilitado, passamos a apresentar melhores resultados.