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Dados do Projeto

Sala de Apresentação

Sala 16 - Casarão

Modalidade

1

Temática

9

Estado

Paraná

Cidade

São José dos Pinhais

Descrição da experiência - resumo do projeto

Título Experiência:

USO DE DRONE NO COMBATE À DENGUE

Apresentação/Introdução:

Com advento da pandemia e suas restrições de contato, em 2020 as ações de combate à dengue foram adaptadas com o uso de drone, uma aeronave não tripulada comandada por ser humano à distância, usada em locais de difícil acesso, como imóveis fechados ou abandonados, grandes áreas de cobertura e locais com altura significativa. O equipamento foi adquirido em 2019 e os servidores da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) realizaram curso para aprender sua operacionalização.

Objetivos

Dar celeridade aos trabalhos de vistorias dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), produzir imagens da real situação de locais com dificuldade de acesso, gerar mapas com georeferenciamento e imagens para auxiliar em processos administrativos e orientações das irregularidades encontradas.

Metodologia

Em locais onde os ACE e fiscais não conseguem entrar para vistoriar, devido à recusa dos responsáveis ou difícil aceso, os técnicos solicitam uma autorização ao Departamento de Controle de Espaço Aéreo (DECEA), relatando as coordenadas do local, dia e hora em o Drone será utilizado. Com essa autorização os técnicos sobrevoam o local e produzem as imagens para aferir se há irregularidades, como água parada e possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Com as imagens, é possível gerar autos de intimações, infrações ou recomendações para que o proprietário ou responsável regularize as inconformidades. As imagens produzidas pelo drone também permitem que em casos de grandes áreas, os ACE realizem vistorias somente nos locais identificados como de risco.

Resultados

Foi observado que o uso do drone contribuiu para a diminuição do tempo despendido pelos ACE para vistoriar grandes áreas. O drone também colaborou nas vistorias em locais altos, como calhas e caixa de água, haja vista que os ACE não tinham possibilidade de vistoriá-las por motivo de segurança. Deste modo, o uso do drone no monitoramento dos criadouros de dengue trouxe agilidade, segurança e confiabilidade aos trabalhos. Foi possível elaborar estratégias de trabalho para locais de difícil acesso, a partir das imagens de alta resolução produzidas, potencializando os trabalhos da UVZ. O próximo passo será utilizar o drone no enfrentamento à febre amarela, pelo monitoramento dos macacos em áreas de risco.

Conclusoes

O uso do drone teve grande impacto, pois facilitou e ampliou o escopo das ações da UVZ, permitindo a análise de grandes áreas e locais de difícil acesso. Esta ferramenta também trouxe agilidade às inspeções, permitindo que os técnicos tivessem mais tempo para realizar o planejamento de ações de enfrentamento às zoonoses.

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