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Dados do Projeto
Sala de Apresentação
Sala 13 - Sertaneja
Modalidade
1
Temática
1
Estado
Maranhão
Cidade
São José de Ribamar
Descrição da experiência - resumo do projeto
Título Experiência:
IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE PARTO NORMAL INTRA-HOSPITALAR NO MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
Apresentação/Introdução:
O parto humanizado não se limita somente em realizar ou não procedimentos e práticas, mas sim, acolher com individualidade e permitir que a mulher se torne a personagem principal nesse cenário do nascimento (NASCIMENTO, SILVA, VIANA, 2018). Os Centros de Partos Normais (CPN) são ambientes destinados a assistência ao parto de baixo risco, de maneira segura e humanizada, oferecendo além de acolhimento e conforto, o respeito e autonomia no seu trabalho de parto e parto. Em maio de 2022, foi inaugurado o Centro de Parto Normal no município de São José de Ribamar, com cinco quartos individuais para pré parto, parto e pós parto, e um quarto com banheira para partos na água. A equipe é composta por duas enfermeiras obstetras, duas técnicas de enfermagem, uma fisioterapeuta e dois médicos obstetras plantonistas. O CPN está apto a receber pacientes de baixo risco reguladas pelas unidades de saúde municipais.
Objetivos
Relatar a experiência da implantação e implementação de um Centro Parto Normal Intra-hospitalar na Maternidade Municipal de São José de Ribamar, Maranhão.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo relato de experiência realizado na Maternidade Municipal de São José de Ribamar a partir da implantação do Centro de Parto Normal intra-hospitalar. Dentre os critérios de inclusão foram selecionadas as fichas de admissão, evoluções de enfermagem/médicas e registros de anotações. A coleta de dados foi realizada no período de maio de 2022 a março de 2023.
Resultados
Dentre o período de maio de 2022 a março de 2023 foram totalizadas 1.165 assistências a partos vaginais dentro do Centro de Parto Normal, sendo entre elas, 917 assistências pela enfermagem obstétrica e 248 assistências médicas. Foi observado a adoção de métodos não farmacológicos para o alivio da dor nas parturientes como: penumbra, massagens, banho com água morna, aromaterapia, escalda pés, adoção de posições verticalizadas, deambulação, musicoterapia entre outros. O contato pele a pele e a amamentação na primeira hora de vida foram boas práticas de parto e nascimento observadas no estudo, sendo favorecidos pelo ambiente privado e a realização de assistência profissional baseada em evidências cientificas. Foi evidenciado um aumento de 37% no número de partos vaginais na maternidade em comparação ao mesmo período de 2020.
Conclusoes
O CPN segue às recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) centrando nas necessidades da parturiente. As contribuições obstétricas do local favorecem as boas práticas na assistência e acolhimento, como a presença do acompanhante e estímulo à autonomia da parturiente, reduz práticas medicamentosas, intervenções desnecessárias e complicações puerperais.
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