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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS
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Dados do Projeto
Sala de Apresentação
Sala 2 - Rio Araguaia
Modalidade
1
Temática
9
Estado
Alagoas
Cidade
Feira Grande
Descrição da experiência - resumo do projeto
Título Experiência:
O MONITORAMENTO VACINAL DE ROTINA COMO FERRAMENTA ESSENCIAL PARA O ALCANCE DAS COBERTURAS VACINAIS.
Apresentação/Introdução:
O município de Feira Grande fica localizado na região agreste do estado de alagoas, distante 143,5 quilômetros de Maceió - AL. Sua população pelo censo de 2010 era de 21.321 habitantes, com estimativa de 22.192 em 2021. O município possui área total de 155,974 km², com número aproximado de 9.399 domicílios e 21.495 indivíduos cadastrados no Prontuário Eletrônico do Cidadão – PEC, em 2022. Feira Grande, que pertence a 2ª macrorregião de saúde, possui 100% de cobertura populacional com equipes de saúde da família (eSF), para o monitoramento e prestação dos serviços da Atenção Básica, com vista ao fortalecimento do acesso integral as ações do Sistema Único de Saúde (SUS). Têm em sua rede de saúde nove equipes de estratégia saúde da família (eSF), todas com sala de vacina estruturada e padronizadas conforme o Programa Nacional de Imunização. A gestão municipal do programa de imunização conta ainda com uma rede de frio para a organização, armazenamento e distribuição diária dos imunobiológicos. A população de crianças de até 1 ano de idade em 2022 no município era de 323 crianças, corroborando assim com os dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Através do trabalho de integração entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde, visando o aumento das coberturas vacinais de rotina no município, criou-se um instrumento de avaliação e supervisão vacinal para as crianças de até 1 ano de idade, dito Monitoramento Vacinal de Rotina (MVR).
Objetivos
Objetivo Geral: Implantação da estratégia de Monitoramento Vacinal de Rotina (MVR) como ferramenta para o alcance das coberturas vacinais nas crianças de até 1 ano de idade no município de Feira Grande, Alagoas. Objetivos Específicos: Avaliação através do MVR da situação vacinal das crianças de até 1 ano de idade por meio de instrumentos criados para essa estratégia Identificação das crianças pertencente à população alvo possibilitando a sua captação e vacinação. Melhoria dos resultados na cobertura vacinal das crianças de até 1 ano de idade, identificando os problemas e priorizando o planejamento de ações de vacinação.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo de uma experiência exitosa através da implantação de um serviço de Monitoramento Vacinal de Rotina (MVR) desenvolvido pela integração entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde para melhoria e alcance das coberturas vacinais de rotina, tendo como população alvo as crianças de até 1 ano de idade residentes no município. O Monitoramento Vacinal de Rotina conta com instrumentos que facilitam a verificação dos dados. São as planilhas de monitoramento, que possuem dados de identificação pessoal das crianças, endereço e espaços para acompanhamento dos registros vacinais além da identificação do Agente Comunitário de Saúde de referência. Outro instrumento é o sistema de monitoramento Help, que diante de backup feito semanalmente, consegue extrair relatórios, permitindo a identificação das crianças de até 1 ano de idade com as vacinas de rotina em atraso e nos dando o alerta da data limite para a administração desse imunobiológico. Neste contexto, as informações também são repassadas de forma imediata as equipes vacinadoras para que seja feito o resgate da criança, avaliação da caderneta e em seguida, vacinação desta. Sendo assim, o monitoramento consiste em um processo sistemático e contínuo que através da observação e análise de informações em tempo adequado, permite a rápida avaliação.
Resultados
Através da implantação do Monitoramento Vacinal de Rotina (MVR), foi possível identificar problemas caracterizados em crianças com esquema vacinal incompleto, registros inadequados nas cadernetas de vacinação e dificuldade em lidar com o sistema de informação das vacinas. A partir daí, o município propôs a construção de estratégias para a execução planejada de ações subsidiadas pelo Monitoramento Vacinal de Rotina como estratégia de maior relevância, além de capacitações, cursos de formação e sensibilização das equipes, onde foi possível o avanço das coberturas vacinais de rotina das crianças de até 1 ano de idade. Conforme análise das informações abaixo, é possível comparar as coberturas acumuladas de dez/2021 e dez/2022, destacando o antes e depois da implantação do MVR das 04 vacinas selecionadas para crianças de até 1 ano de idade, considerando a meta de 95% determinada pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Antes da implantação do MVR, a população de crianças de até 1 ano de idade era de 341, a cobertura acumulada até dez/2021 era: Pentavalente, 78,8%, Pneumocóccica-10, 78,3%, Poliomielite, 78,5%, Tríplice Viral, 77,4%. Após implantação do MVR, as coberturas acumuladas até dez/2022 passou para: Pentavalente,109%, Pneumocóccica-10, 110%, Poliomielite, 109%, Tríplice Viral, 97,8%, considerando uma população de 323 crianças de até 1 ano. Com isso, a implantação do MVR configura-se como uma estratégia eficaz para o alcance das coberturas vacinais.
Conclusoes
A partir da identificação das principais necessidades da rede municipal de imunização, foi possível desenvolver estratégias e ações que solucionassem os problemas e desafios elencados, a fim de obter êxito nas coberturas vacinais. Através da execução do Monitoramento Vacinal de Rotina (MRV), de forma constante e supervisionada, evidenciou-se um avanço considerável nas coberturas vacinais. Para a continuidade e eficiência do monitoramento, faz-se necessário a intensificação e continuidade das ações planejadas, ressaltando a avaliação da situação vacinal e captação das crianças no território. Uma população com maior nível de conhecimento e informação, aliada a profissionais de saúde capacitados e atualizados, usufruindo de recursos que facilitam o monitoramento do trabalho de rotina, bem como análises frequentes da situação vacinal, caracteriza-se como uma ótima estratégia para redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis.