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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS

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Dados do Projeto

Sala de Apresentação

Sala 9 - Pedras de Paraúna

Modalidade

1

Temática

Estado

Pará

Cidade

Abaetetuba

Descrição da experiência - resumo do projeto

Título Experiência:

PROJETO SALAS DE SITUAÇÃO COLABORATIVAS: INCLUSÃO E EDUCAÇÃO DIGITAL DOS ACS’S, TRAÇANDO TERRITÓRIOS

Apresentação/Introdução:

O uso apropriado das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC’S assumem, neste processo, um papel importante, visto que o acesso aos recursos tecnológicos e conectividade, já são uma realidade nos territórios de saúde - “rios, ruas e ramais”, do Município. Em consequência disso, a Atenção Primária de Saúde, constituída de 22 Unidades e 43 equipes, já vem realizando o processo de coleta e inserção de dados no E-SUS com seus 443 Agentes Comunitários de Saúde, o que sinaliza para a necessidade de permanente estado de qualificação do processo de trabalho destes profissionais, tanto para o acesso, passando pelo manuseio das informações, até chegar a avaliação das evidências e proposições de ações e projetos, fatores este indispensáveis para a sustentabilidade de nossos serviços de saúdeQualificar o processo de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, viabilizando, por meio do acesso e formação em serviço, o uso adequado das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC’s, como alternativa de registro, acesso, análise, planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações nos territórios de saúde da Atenção Primária.

Objetivos

Qualificar o processo de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, viabilizando, por meio do acesso e formação em serviço, o uso adequado das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC’s, como alternativa de registro, acesso, análise, planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações nos territórios de saúde da Atenção Primária.

Metodologia

Foram envolvidos os ACS e seus coordenadores de equipe, utilizando-se como metodologia o levantamento de informação, via formulários eletrônicos, dentro dos territórios do município – Rio, Ruas e Ramais Saudáveis. Sendo vislumbradas as limitações e potencialidades dos profissionais de saúde, os equipamentos disponíveis, a formação e socialização de competências e habilidades diretamente relacionadas ao uso das TDIC’s, bem como, sua potencialidade utilização para a proposição de alternativas de melhoria do processo de trabalho. Como estratégia de viabilização dos objetivos foram propostas ações de: - Criação, análise e sistematização do perfil dos ACS, via formulário Eletrônico - Sistematização coletiva e interativa de planos de trabalhos, através das reuniões de trabalho presencias e virtuais - Realização de Rodas de Conversa com foco na inclusão e educação digital, no aspecto da alfabetização e letramento - Implementação de oficinas sobre o uso TDIC’s na ESF - Confecção, o reconhecimento e/ou redimensionamento dos territórios de saúde -Território-moradia, território-microárea ,território-área, área de abrangência, distrito sanitário, Município, mediados pela utilização de aplicativos de localização geográfica, alimentados por informações dos trabalhadores e usuários, como rotas, acidentes geográficos, ofertas de serviços, equipamentos públicos e privados, informações epidemiológicas e áreas de vulnerabilidade social - Implementação de monitoramento e avaliações dos serviços

Resultados

Dentre os avanços vislumbrados neste projeto tivemos: - A discussão entre os profissionais de saúde das temáticas inclusão e educação digital pautadas como elemento de potencialização da cidadania - O uso qualitativo das tecnologias digitais de informação e comunicação já disponível e inseridas no cotidiano dos profissionais de saúde, como alternativa e apoio ao processo de qualificação dos serviços e melhoria do processo de trabalho, bem como a possibilidade de estreitamento entre serviços, servidores e usuários e a consolidação de mecanismos de monitoramento interno e avaliação dos serviços, via criação de sala de situação. - A maciça adesão dos ACS's ao Curso Saúde com Agente. - Mapas de Territorialização em todas as ESF's. - Reordenamento das equipes reduzindo em 70% os territórios de áreas descobertas. - A realização de processo seletivo para suprimento de vagas e aumento de cadastros validados no SISAB. - 443 ACS's com uso de tecnologias digitais e autonomia para mapeamento do território de acordo com suas especificidades. - Reconhecimento de áreas com incidência de chagas, desmatamento, violência, industrias, água potável, entre outros. - Facilidade em realizar projetos dentro dos territórios devido a riqueza de informações, com captação de recursos.

Conclusoes

Investir e desenvolver o processo de Educação Permanente em Saúde, de forma dinâmica e contínua, é a melhor ferramenta que qualificação do cuidado e promoção do protagonismo dos agentes do cuidado. E associar esse processo com o uso de tecnologias digitais em um SUS cada dia mais digital é aproximar as necessidades das pessoas que vivem nos territórios dinâmicos, da construção de políticas públicas de saúde que visem suas demandas, fortalecendo acesso e garantindo gestão compartilhada do cuidado, tendo a população o principal agente de transformação. Para conhecer os problemas que atingem as pessoas, necessitamos conhecê-las de verdade com todas as suas riquezas e mazelas e o ACS é esse elo, que ao longo dos anos munido de ferramentas de evolução e educação, assume o seu papel de vincular as pessoas a um SUS cada dia mais digital.