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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS
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Dados do Projeto
Sala de Apresentação
Sala 2 - Rio Araguaia
Modalidade
1
Temática
1
Estado
Minas Gerais
Cidade
Pirapora
Descrição da experiência - resumo do projeto
Título Experiência:
ANÁLISE DE DADOS EM IMUNIZAÇÃO: COMO AS CIDADES INTELIGENTES ESTÃO SE PREPARANDO PARA O FUTURO
Apresentação/Introdução:
A vacinação tem o poder de proteger indivíduos vulneráveis e interromper a transmissão de doenças em uma comunidade. Entre as populações mais expostas, as crianças menores de 5 anos ocupam um lugar de destaque, pois sua imunidade ainda está em desenvolvimento e, portanto, estão mais suscetíveis a doenças infecciosas. Todavia, o conceito de “criança protegida” pode variar de acordo com a data de nascimento e o recorte temporal da análise, em função da complexidade de parametrização dos esquemas de imunização. Tais especificidades desafiam a comparação da cobertura vacinal entre diferentes populações e Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS).
Objetivos
Propor uma ferramenta para unificação destes registros, visando contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenção de doenças e mortalidade infantil.
Metodologia
Para tanto, foi desenvolvido um código em Python, que processa as vacinas administradas aos usuários, calcula o número de doses por imunobiológico e gera um novo arquivo com as informações resultantes.
Resultados
Os resultados obtidos permitem identificar nominalmente os infantes que não receberam o número mínimo de doses e os que estão em tempo de ser vacinados, previsto pela legislação em vigor. Além disso, é possível filtrar as crianças com vacinas atrasadas por UAPS, o que simplifica o direcionamento de ações de busca ativa para completar o esquema vacinal. Acrescenta-se ao exposto que o tratamento aplicado aos dados possibilita evidenciar diversas medidas resumo relativas ao nível de imunização da população, como medidas de tendência central, variação e posição relativa. As medidas de tendência central, como a média, mediana e moda, fornecem informações sobre a localização central dos dados e podem ser usadas para estimar a quantidade média de doses recebidas pelas crianças, por faixa etária e por vacina. As medidas de variação, como a variância e o desvio padrão, fornecem informações sobre o quão dispersos estão os dados. Isso pode ajudar a entender o grau de variação na proteção coletiva, além de permitir identificar discrepâncias entre diferentes regiões ou unidades de saúde. Por fim, as medidas de posição relativa, como percentis e quartis, permitem destacar quais estabelecimentos de saúde têm um nível mais alto ou mais baixo de imunoprofilaxia em comparação com seus pares.
Conclusoes
Conclui-se, a partir dos resultados alcançados, que a ferramenta desenvolvida faculta uma compreensão mais precisa e abrangente do nível de proteção contra doenças infecciosas da população. Além disso, proporciona elementos à identificação de regiões que necessitam de maior atenção e intervenção. Ao mesmo tempo, permite inferências sobre o impacto de campanhas de vacinação e políticas públicas relacionadas à proteção imunológica, contribuindo assim para o planejamento e execução de ações mais efetivas em saúde pública.