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Dados do Projeto

Sala de Apresentação

Sala 2 - Rio Araguaia

Modalidade

1

Temática

Estado

Tocantins

Cidade

Gurupi

Descrição da experiência - resumo do projeto

Título Experiência:

OFICINAS PARA QUALIFICAÇÃO DO APOIO MATRICIAL EM ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE

Apresentação/Introdução:

Atualmente, os dados epidemiológicos mundiais e nacionais sobre o consumo de drogas vêm se configurando como problema de saúde relevante, em âmbito nacional e internacional, que preocupa autoridades no setor da saúde, por sua crescente prevalência e efeitos prejudiciais à saúde da população. A qualificação do apoio matricial propicia uma clínica ampliada que é uma das diretrizes que a Política Nacional de Humanização propõe qualificar o modo de se fazer saúde. Ampliar a clínica é integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, com a criação de vínculo com o usuário. Com relação ao apoio matricial na APS, é uma estratégia de resolutividade. Em que no campo de problemas relacionados a álcool e outras drogas há poucos profissionais bem treinados para lidar com essas consequências. Por esse motivo, as oficinas para qualificação do apoio matricial em álcool e outras drogas na rede de atenção psicossocial de gurupi-to é importante investimento na qualificação dos profissionais que realizam o manejo dos usuários com essa problemática, para que se realize uma intervenção adequada, partindo do pressuposto da dificuldade de adesão ao tratamento necessitando de diversas abordagens dinâmicas e dos profissionais de saúde.

Objetivos

O objetivo desse projeto foi realizar a implementação de oficinas para qualificação dos profissionais de saúde dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) acerca do apoio matricial em álcool e outras drogas

Metodologia

Participaram do projeto piloto os profissionais dos serviços da RAPS, dos quais, 39 distribuídos entre Unidades Básicas de Saúde e seis do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Outras Drogas III. Foram realizados três encontros interrelacionados e organizados segundo oficinas de trabalho, cada um com duração de três horas. A Espiral Construtivista, uma metodologia problematizadora, orientou o desenvolvimento das atividades que compuseram as oficinas.

Resultados

Na primeira oficina foram realizadas três atividades com a finalidade de identificar as concepções dos trabalhadores acerca da pessoa que consome álcool e outras drogas, bem como, as estratégias de cuidado utilizadas no cotidiano. A segunda oficina, por meio de três atividades, buscou refletir sobre abordagens à pessoa que consome álcool e outras drogas partindo de cenas do trabalho e, com isso, discutir habilidades de comunicação e de relacionamento. A oficina final objetivou reconhecer a RAPS, mapeá-la no cotidiano do trabalho diagramar uma rede possível, considerando o agenciamento produzido pelos trabalhadores. A avaliação foi realizada ao término de cada encontro e sua devolutiva, realizada na oficina consecutiva, assimilando as sugestões e críticas. A percepção dos participantes ao fim das oficinas foi de que é possível o acolhimento, a ampliação do acesso, a integralidade da atenção relacionado a pessoa que enfrenta problemas devido ao consumo de álcool e outras drogas

Conclusoes

O desenvolvimento de oficinas de trabalho, fundamentadas na Espiral Construtivista, favoreceu a implicação crítica dos trabalhadores ao reconhecer as necessidades de saúde das pessoas que consomem álcool e outras drogas. Fortaleceu o matriciamento como estratégia de intervenção técnica-pedagógica entre os trabalhadores da RAPS, favorecendo sua continuidade e ampliação.

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