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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS

Apresentação/Introdução:

No ano de 2019 foi dado início ao modelo misto de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) focado em aumentar o acesso das pessoas e o vínculo com a equipe, o programa Previne Brasil. O modelo faz alterações em repasses das transferências para os municípios, sendo os repasses distribuídos aos municípios baseados em critérios como: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para as ações estratégicas. Os resultados do desempenho do Previne, no ano de 2021 no município de Riachuelo que apresenta uma população de 10.354 levantou grandes preocupações relacionadas ao financiamento da APS, quanto as metas. A situação era bastante crítica e exigiu ações imediatas de qualificação e apoio aos profissionais no intuito de capacitá-los para o desenvolvimento de estratégias melhores, tanto na oferta do serviço quanto para um registro correto das informações. No 1º semestre de 2022, a gestão da Saúde visou procurar entender e resolver os problemas dos indicadores do Previne Brasil. Foram iniciadas reuniões desenvolvendo estratégias de monitoramento, qualificação e apoio aos profissionais baseado nos indicadores de saúde, principalmente dos 7 indicadores que são solicitados pelo programa Previne. O principal pressuposto foi desenvolver estratégias que não trouxesse apenas melhorias de ordem financeira, mas que abrangessem principalmente a assistência à população e um maior apoio aos profissionais da saúde.

Objetivos

Promover uma melhoria nos indicadores do Previne Brasil através de capacitações dos profissionais e consequentemente gerando um melhor vínculo da população com as suas equipes. Gerar uma ampliação do acesso da população aos serviços de saúde do município de Riachuelo/SE e práticas de cuidados orientadas por um modelo de atenção centrado na pessoa, com base nos atributos essenciais e derivados da APS.

Metodologia

Diante dos resultados do Previne cada vez piores, a gestão começou a fazer análises de todo o processo, observando grandes problemas no município. Foi possível identificar que os resultados dos indicadores eram decorrentes da falta de compreensão dos trabalhadores da saúde sobre o modo de registro de acordo com as metas, ou seja, não existia uma compreensão que os registros precisavam ser de acordo com notas técnicas e que isso faz parte da atenção à saúde. Sendo assim, foi realizado capacitações qualificando os profissionais de acordo com os requisitos e exigências do Ministério da Saúde. No município existiam dois sistemas próprios, um para os agentes comunitários de saúde e outro para os profissionais nas unidades de saúde e que estes não estavam integrados. Essas deficiências ocasionaram grandes perdas de recursos financeiros no município. Dessa forma, o trabalho estruturou-se em sete pilares para que obtivéssemos melhorias: estudo da situação dos dados através de relatórios realização de reuniões mensais com as equipes da ESF, destacando a importância da liderança do enfermeiro na equipe interação das ESF com as Equipes de Saúde Bucal utilização de apenas um sistema que ocorresse integração das informações informatização de todas as equipes participação das coordenações nas reuniões para compreender todas as dificuldades existentes e discutir as estratégias de melhorias, aproveitando para sensibilizar, significar e empoderar todos os profissionais.