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inscrito na 18ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS

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Dados do Projeto

Sala de Apresentação

Sala 14 - Bandeira

Modalidade

1

Temática

1

Estado

São Paulo

Cidade

Osasco

Descrição da experiência - resumo do projeto

Título Experiência:

O OLHAR DO NEPS OSASCO NA CONSTRUÇÃO COLETIVA DE UM PROCESSO FORMATIVO PARA O CONTROLE SOCIAL

Apresentação/Introdução:

A Educação Permanente para o Controle Social no SUS pode contribuir para o desenvolvimento das ações dos sujeitos sociais para o cumprimento do direito à saúde, à medida que oportuniza acesso às informações e ao conhecimento sobre o SUS, valorizando as experiências e vivências dos envolvidos. Foi no bojo desta discussão e com o objetivo de qualificar os conselheiros de saúde para o desenvolvimento do seu pleno exercício do Controle Social, considerando a representatividade de cada segmento que o Conselho Municipal de Saúde (CMS), solicitou a participação do Núcleo de Educação Permanente (NEPS) para apoiá-los na construção metodológica de Encontros Formativos que, a princípio, estavam previstos para acontecer nos meses de maio e junho de 2022. Nossa 1ª participação ocorreu em fevereiro de 2022, onde foi apresentado pelo CMS, o conteúdo elencado como fundamental a ser trabalhado, a saber: conceito ampliado de saúde SUS e seu contexto de criação, princípios, diretrizes e legislações fundamentais controle social, participação social e papel dos conselheiros estrutura de saúde do município (rede e fluxos) e plano municipal de saúde (PAS) orçamento e finanças públicas relações interpessoais, planejamento em saúde e agenda de trabalho. Os conselheiros municipais presentes apresentaram como desafios a superação da desmobilização dos tempos atuais, bem como a resolução da equação entre tempo necessário para formação e a disponibilidade de tempo real dos conselheiros de saúde.

Objetivos

O objetivo geral desta ação de apoio do NEPS esteve pautado no fortalecimento do protagonismo de todos os conselheiros de saúde para a ação do Controle Social no SUS. E para tal, entendemos importante traçarmos alguns objetivos específicos a serem alcançados durante o processo, conforme abaixo:  Construir coletivamente a proposta dos Encontros Formativos  Ampliar o conceito de capacitação de todos os conselheiros  Favorecer o uso das tecnologias leves para o exercício da facilitação de grupos  Favorecer o acesso e a discussão sobre Promoção de Saúde e o Controle Social.

Metodologia

Processo formativo em movimentos participativos e integradores. Oficina com conselheiros municipais: Território e Estratégias para Mobilização foram temas emergentes construído o roteiro inicial dos Encontros Formativos. Oficinas de Alinhamento Metodológico e Conceitual: movimentos alternados entre discussões de conteúdo, uso de metodologias ativas e experimentações de Práticas de Cuidado (Dança Circular Automassagem Observação do Corpo Dinâmica sobre Presente, Passado e Futuro e de Mútuos Reconhecimentos discussão sobre o SUS por meio dos vídeos disparadores e Roda de Conversa sobre Responsabilidade, Compromisso e Representatividade com a produção de roteiros para uso nos demais Encontros Dramatização do Papel de Facilitador). Oficina de Alinhamento do Roteiro Final: definição de 3 Encontros com conselheiros gestores. Encontros e Teorias: 4 Encontros (2 por região) para acessar informações e conhecimentos, exercitar o papel de conselheiro e representatividade, experimentar Práticas de Cuidado. Encontro de Avaliação e Ajustes com facilitadores. Cotidianos e Projetos: Encontro por Polo de Saúde para processar experiências cotidianas, elencar potências e desafios para fortalecimento do Conselho Gestor, organizando apresentação sobre seu Polo de Saúde. Práticas e Sentidos: “Encontrão” com falas mobilizadoras feitas por convidados em plenária, seguida da apresentação das produções de cada Polo de Saúde. Encontro de Avaliação de final de processo com facilitadores.

Resultados

O instrumento de avaliação mostrou satisfação de 80% entre os presentes 19%, saíram com dúvidas e preocupações e 1%, insatisfeitos. Manifestações qualitativas: “Grande oportunidade de trocar experiências com a realidade do outro” “Espero que todos se empenhem e que lutem para que consigamos fazer diferença nesta etapa” “Achei muito importante esta reunião para perceber a importância do SUS no nosso país. E quanto mais reuniões, mais podemos dividir dúvidas... fico muito feliz em saber que foi criado esse sistema para atender todas as pessoas independentemente da cor, trabalho e finança” “Muito bom debater e ouvir outras opiniões para melhoria do nosso serviço” “Precisa de mais divulgação nas mídias sociais e ter a participação dos diretores das unidades de saúde” “Gostaria que pudesse ter mais reuniões para podermos fortalecer o SUS” “Tenho dúvidas, é importante ter mais”. No término de Práticas e Sentidos houve avaliação unânime em plenária sobre a potência do processo no fortalecimento dos Conselhos Gestores. A avaliação dos facilitadores foi positiva sobre o processo na espiral formativa para alinhamento conceitual e metodológico, bem como na facilitação dos demais movimentos. Aos conselheiros municipais que foram facilitadores restaram encaminhamentos a partir do reconhecimento de demandas e necessidades dos conselhos gestores. No final do processo contabilizamos 274 participações, com a seguinte representatividade: 32% usuários, 47% trabalhadores e 21% governo.

Conclusoes

Podemos considerar que os objetivos traçados para este processo foram alcançados e que as “Ondas Formativas”, de forma coletiva e significativa em seus diferentes contextos e propostas, foram experenciadas por conselheiros municipais, conselheiros gestores e todos os demais envolvidos. Contudo, arriscamos pontuar que o desafio de construir espaços de apoio e mobilização contínua para o Controle Social, de forma efetiva e compartilhada entre os diferentes segmentos que o compõe na forma instituída pelo SUS por meio dos Conselhos Gestores Locais, segue presente.

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